domingo, novembro 26, 2006

Boa noite/Bom dia

Sofro com o jet lag de 8 horas, a terrível violação dos horários. Este dia/noite está a dar cabo de mim, a profanar o feitiço da natureza. Vou dormir, sabendo que do outro lado do mundo estaria a acordar.

Serão de Domingo

Eu sei. 15 dias fora e nem um postal. Eis-me. Mais para ouvir do que para escrever.

O mais quieto possível

Queria fazer-te uma máscara. Uma máscara de gesso, fazer-te o teu positivo, a tua cara do avesso. É muito diferente de um espelho, vais ver. Vais saber depressa que cara tens.

segunda-feira, novembro 13, 2006

O dia e a noite

Olho para as minhas mãos compridas, macilentas, de veias azuladas, as raízes nervosas das pontas dos dedos, quase mortas, causadas pelas longas abstinências de escrita e os jejuns reiterados. Este blogue está enfermo há 15 dias, e assim permanecerá por mais 15. Não por secretas flagelações, mas não sei como descrever. Aliás, é como um ferro de engomar que não está completamente estragado, mas aquece apenas um bocadinho, mas não muito, fica morno, faz o trabalho com grande dificuldade. Afinal, nem tudo é êxtase e clímax. Mas isso, para mim, é um temor.

domingo, novembro 05, 2006

Reposição

Maximilian Hecker


Não me canso. Na minha memória estão as suas canções todas, as suas palavras, os seus gestos. Um som divinal, cordial, elegante. Com efeito, oiço-o assim. Dia 17 Fevereiro, Teatro Circo, em Braga.

A ler

E o que choveu esta tarde...

Nada de explicações fáceis

Escrever qualquer coisa antes de dormir, sentir-se definitivamente saudável antes de estar doente. Mas só lhe saiam borrões, uma caligrafia lamentável. Sentiu-se árida como um padre quando desiste de todos os obscuros e impensáveis prazeres do corpo. Hoje é uma poça estagnada, um bloco de gelo num mar de tempestade. Isso tem um certo encanto, mas às vezes é preciso sabermos ser cascata.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Auto-retrato

Giríssima, com as unhas pintadas de vermelho.

Às voltas com tudo

Ah assim vale a pena chegar a casa, os espaços vazios, orfã de palavras, alheia de lembranças. Tudo numa arrumação meticulosa. Aqui estão as minhas coisas mortas, bem arrumadas. Não ligo a luz no interruptor num primeiro momento. Prefiro imaginar-me num lugar inesperado.

quarta-feira, novembro 01, 2006

1/2 comprimido para dormir

Há quanto tempo não digo que gosto de ti...

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