segunda-feira, março 05, 2007

Sobre a memória

Como um amplificador que se liga e se desliga, no quarto escuro da memória, aparecem durante segundos imagens. E é dessa matéria que somos feitos. De assentos e pormenores. Assuntos definidos, arrumados, quanto muito uma doce lembrança sem espaço, sem território nenhum. Vestígio esbatido, invasão territorial que, por algum mecanismo, se torna presente. Talvez hajam poucas coisas tão perigosas como a memória.

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