terça-feira, maio 10, 2005

Saudades

Nunca, durante estas 3 semanas de calma, tivera tantas saudades dos parênteses que causou na minha vida.

Disse-me que não era preciso agradecer.
Eu digo que está bem e acendo um cigarro.
E calei-me.
E nem soube dizer o quanto gostei do postal. Aquele pequenino postal, escrito à mão, com a letra dele, dentro da minha caixa do correio.
Tenho esse postal na minha mão, neste momento.
Sei de cor o que lá está escrito.
Sim, talvez tenha dito o indispensável.
E a seguir veio o choro aflito. Nunca me senti tão vulgar, tão indiferente.
Doi-me tudo, sobretudo a alma.
E agora não quero mais nada. Nem o chá.
Agora quero estar só com ele dentro de mim.


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