Estas páginas cheias de riscos
De regresso ao vício, este segredo tão precioso e o mais íntimo que teve até hoje, esta melodia que se pode assobiar e decorar facilmente, este embalar, este visceral sentimento de amor/ódio que tem pela escrita e que se traduz neste blogue. De regresso ao blogue. Impossível desfazer-se dele, alojado que está, em regiões muito obscuras do seu ser. À memória veio-lhe a pergunta de uma amiga: Essa coisa que escreves e que nunca mostras a ninguém, para que serve? Desejou insultá-la. Achou-a coxa, incompleta, inconsciente por não ter um caderno de amoroso notário, pois apontar o amor tinha-a libertado das ideias fixas e do martelar incessante das obsessões.
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