sexta-feira, abril 14, 2006

Que venha urgente a luz do dia

Senti-me imóvel, deitada, a olhar para o tecto. E depois esta ansiedade, esta ideia absurda que se me levantasse escreveria um post brilhante porque tudo fervilha em mim. Mas não, limito-me a dizer que daqui a pouco a luz entra pelos cortinados, e quando os abrir completamente, a luz inundará ainda mais o quarto. E quero que entre tanta luz que a claridade me aleije as pálpebras. Quero um jacto de luz a penetrar a janela, tão intenso, que me vista de amarelo. Quero parecer uma actriz a descansar depois de uma cena de amor, iluminada, contudo, pelos focos.

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