O padrão da pele
Nu era como uma iluminação. Tinha a cor mestiça dos trópicos, que é a perfeição porque não é nem o leite dos nórdicos nem o chocolate dos africanos nem o amarelo pálido dos asiáticos, mas sim a canela perfeita que reune todos eles, os contém e magnifica. Uma cor total, uma cor não racista, a mesma cor que a humanidade virá a ter quando acabar por se misturar completamente, que é o que ela tem de fazer.
Mas se calhar não, talvez não, a beleza do mundo está na sua variedade, com todas as cores e com pessoas tão diferentes, a canela, o preto, o branco, o vermelho, o amarelo.
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