segunda-feira, junho 12, 2006

Íntimas partes

Não tinha ficado sem vontade. Apagou a luz e na penumbra abraçou-a. Enrolou-a nos lençóis, colocou-se em cima dela. Fez-lhe uma ventosa com a boca na boca dela, baixou a mão até ao centro do seu corpo, abriu-lhe as pernas. Procurou, com os dedos, sinais de humidade. Quando beijou os seus olhos, sentiu algo salgado sobre a sua língua, algo muito húmido e salgado. A humidade dos olhos teve uma rima, muito mais alegre, lá em baixo. A boca deixou marcas no pescoço, desceu e apoderou-se dos mamilos e com a língua lambeu as duas meias luas cheias de seios, e as suas mãos abraçaram-na com força e tocaram-lhe a face interna das coxas e, finalmente, já no fim, uma delas tomou o sexo, espetou a bandeira de um dos dedos na cratera onde começa o vulcão, aumentou o ritmo das ancas e tudo com gritos de ambos, tudo, o mundo todo, começou a desmoronar-se.
Porquê? Porque escrevi isto? Apeteceu-me, não fiquei sem vontade.

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