Os prazeres do corpo
Há sempre alguma coisa que não podemos controlar, alguma coisa que não é razoável, algo de odioso que nos aniquila, uma coisa frente à qual não adianta pensar muito: a morte. Por isso é preciso deixar o corpo dar pulos, irracional como um potro, feliz como um potro, sem meta, à toa, mas feliz, possuído, dominado pelo entuasiasmo. Nada disto suprime a morte, mas torna-a menos dolorosa, menos angustiante, menos insuportável.
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