quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Calma Maria, para já vais de boleia, não podes conduzir

Amanhã recomeço o trabalho. As longas semanas com gesso e em casa fechada são agora uma miragem. Sinto falta de avançar devagar no meio do trânsito com uma música que não é lenta. E canto e mexo o pescoço, os braços e as pernas. Dançar sentada é a minha primeira ginástica matinal, quase um exercício para aquecer. Acalmo, a vida compõe-se, a música dá-me uma sensação de alegria, de plenitude, de manhã feliz. Que saudades de conduzir de manhã cedo, a caminho do trabalho. Saio sempre com tanta antecedência que quando estou para chegar, quase posso entregar-me ao desfrute musical ou à pausa contemplativa. A melhor coisa de ir a horas para o emprego é que, dentro da borbulha do meu carro, posso dedicar-me a sentir a música, a não pensar em nada, apenas a sentir a música e ir com ela para aqueles lugares da insensata felicidade aonde o ritmo, a melodia e os acordes nos levam.

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