quinta-feira, janeiro 26, 2006

Insónia à volta do nada

Nesta noite, como em tantas outras noites, no momento de me deitar, tive medo de não conseguir adormecer. E eis-me perante a noite escura e perpétua, sem sono, sem sonhos, sem lembranças, a mesma nulidade que senti uma vez, com a anestesia, quando fui operada.
Invejo quem esteja a dormir. Levantei-me obcecada por escrever. Tomei o meu chá. Calmante, diz o rótulo. Nem o chá me salvou. Fica aqui o meu protesto.

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