domingo, novembro 20, 2005

O real substituiu a força da lembrança

O que devia ter sido um episódio esquecido e esquecível cresceu como uma gravidez a prazo. O que devia ter sido nada transformou-se em quase tudo.
Quando ele reapareceu, com vontade de retomar tudo, de retomar o fio da vida, a única coisa que era possível fazer pela relação era já um enterro oficial.
Tinham atingido um ponto morto em que, se bem que tudo era uma espécie de mal-entendido, era já impossível perdoarem-se.

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